Quantos me vêem?

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Ouço-Te Em Troca de Um Nada











Fala.
Fala como te apetecer.
Eu apenas cá estou para te ouvir.


Eu escrevo o que me apetece.
Eu escrevo o que está em mim, para mim e comigo.
Não creio pedir algo em troca.
Apenas que me leiam. Apenas saber que sou lida.


Disse-te numa noite: "Sussurra-me ao ouvido. Não quero saber o que dirás, apenas que sussurres. Assim saberei que és uma vida e não um mero ser."
E sussurraste.


Tentei escrever um texto organizado.
E tudo o que consegui foi a minha escrita original.


São estes os pequenos desabafos de uma pequena e jovem escritora.
Porque a inspiração dos deuses não me toca, mas sim a inspiração que brota de mim.


Adeus tristeza, até depois.



quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Nunca Sentiste a Dor, Sentindo-a.




A dor é essencial à vida. Será?
Estou na idade das perguntas parvas.
Estou a carregar a minha cruz, assim como todos os outros carregam as suas.
Mas, caramba, tenho de me queixar.
Todos nós, queixem-se.

Não sou imune.
Ninguém o é.
Todos somos afectados por todos.
Assim como todos somos indiferentes a todos.


Uma escrita incoerente vem de uma idiota sem solução.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Este Mar Decide



Olhei para o rio Tejo.
E pensei que o espaço que ele ocupa podia ser muito bem um espaço de prédios e casas e tudo o mais.
E onde estava eu a pisar naquele momento poderia ser onde o rio balouçava serenamente, tranquilo com a sua vida de água.
Mas o mar é que decide.
Ele decide por nós.
Nós decidimos por ele.
E é assim que giramos.






P.S: Usei "mar" em vez de "rio" algures. Achei que fosse o ideal. E não um erro.