Quantos me vêem?

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Tempo, Porque Andas Tão Depressa?

Cuidado com o que desejas.


Desejei que corresses para o ver de novo.
E assim o fizeste.

Não te pedi para mo tirares dos braços.
Mas assim o fizeste.

És veloz. Tanto que dou por mim só de novo.
Vou, lentamente, sofrendo a saudade que tenho dos lábios de quem amo.
Surpreendo-me, estando receosa de esquecer o rosto dele.

Tudo o que posso fazer agora, é relembrar-me dos bons momentos, e esperar outro reencontro.


Amo-te.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

A Minha Rua Chama-se Saudade

Estou abraçada ao que não devo. Mas estou.
Só para acreditar que regressou, e para lhe dizer um último adeus.
Nem mesmo o meu olhar piedoso descansa nas nuvens.
O dele repousa nos meus, e murmura um elogio "tens uns belos olhos".

Os teus juramentos vêm tarde.
Oxalá pudesse aceitá-los. Matar estas saudades que tive de ti e que não foram poucas.
Em quase todo o drama há um "mas".
E este "mas" foi eu ter seguido.
Adeus tristeza, até depois, disse.
E tu, meu parvo, vieste em má altura, clamando por mim e pelo que julgas teu.
Mas eu e aquilo que julgas teu não mais é teu.

Meses.
A caminhar pelas ruas.
Saudade, Tristeza, Coragem, Alegria.
A saudade mata, e tu usaste essa fatal arma.
"Perdão, meu bem" me disseste.
"Não" te respondi.

Adeus.