Estou abraçada ao que não devo. Mas estou.
Só para acreditar que regressou, e para lhe dizer um último adeus.
Nem mesmo o meu olhar piedoso descansa nas nuvens.
O dele repousa nos meus, e murmura um elogio "tens uns belos olhos".
Os teus juramentos vêm tarde.
Oxalá pudesse aceitá-los. Matar estas saudades que tive de ti e que não foram poucas.
Em quase todo o drama há um "mas".
E este "mas" foi eu ter seguido.
Adeus tristeza, até depois, disse.
E tu, meu parvo, vieste em má altura, clamando por mim e pelo que julgas teu.
Mas eu e aquilo que julgas teu não mais é teu.
Meses.
A caminhar pelas ruas.
Saudade, Tristeza, Coragem, Alegria.
A saudade mata, e tu usaste essa fatal arma.
"Perdão, meu bem" me disseste.
"Não" te respondi.
Adeus.
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