Quantos me vêem?

domingo, 22 de julho de 2012

Seremos o Mundo de Alguém

Adoro quando dizem "és o meu mundo".
Subitamente, o mundo dessa pessoa resume-se ao mundo de uma outra pessoa, que o preenche.
Cuida-se de um mundo alheio, tal como se ele fosse nosso.
Junta-se Marte a Vénus e vice-versa.


E isto acontece apenas quando se ama?
Bom, é mais frequente. (cliché)
Mas acontece o mesmo com a família e amigos.
Como intitulei, seremos o mundo de alguém, e isto soa-me a algo quase inevitável.


Eu sou o mundo de alguém.
Não pedi, mas aconteceu.
Arrependida? Não.
Desiludida? Não.
Sou, e gosto disso.


Há quem seja o meu mundo. E escrevo a quem o seja.

domingo, 8 de julho de 2012

Duas Pequenas Nuvens e O Meu Pensamento Por Lá Vagueia

Sinto o Sol a queimar-me a pele.
O vento a amaciá-la.
Olho para o céu e vejo duas pequenas e leves nuvens.
Penso. Em ti. Em todos. Em nada e em tudo.
Fecho os olhos e recordo.
A noite em que dancei até cair. Onde te vi, e me calei.
(Ouve o vento a sussurrar-te aquele dia em que sentiste um arrepio quando te abraçou.)
Cheiro a maresia, acaricio um pedaço de areia perdido naquelas escadas.
Ouço, ao longe, uma banda a tocar músicas que facilmente me levariam ao nirvana.
Os risos e exclamações dos turistas.
Sonhei com a hipótese em que cá te encontrava.
Um sonho em vão, nada de criar expectativas. Aprende.
Não sinto o chão sob mim. Mas ele está lá.
Gosto muito disto mas não aguento mais o meu pensamento vem como um cavalgar louco preciso de refugiar-me imediatamente na minha toca.


Gostaria de deixar de fingir, e poder realmente amar.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Homenagem a Chaplin




Essa tua arte, e esse teu sorriso por veres as pessoas à tua volta rejubilarem de alegria...
I love it as I love you.



Quando criaste um filme falado, usaste-a com o fim de dar um dos mais belos discursos do mundo. Pena que metade seja fantasia que a maioria gostava de ver concretizada.
Outra parte é o que vias nos anos 40, que ainda podes ver hoje.



Aqui, sem tradução. E com o final completo.




Meteste o mundo a rir e a chorar em poucos minutos. (Está-te no sangue...)
Emocionaste-nos com o garoto a clamar por ti, e tu com um olhar cheio de terror.
Deste-nos um "awww" quando beijaste o garoto ao reencontrá-lo.
E fizeste-nos perder de riso quando perseguiste o condutor do carro.


Quem diria que encontrarias o amor da tua vida por último.
Quem diria que nasceste no mesmo ano e na mesma semana de Hitler e, que tal como ele, tinhas uns belos olhos azuis, um bigode e uma vida semelhantes.

Quem diria que serias Charlie Chaplin.

Admiro-te, e partilho no meu blog a minha admiração por ti, que quase nem se expressa escrevendo.

(Sim, ando aborrecida, sem ficção para escrever.)