Quantos me vêem?

sábado, 23 de julho de 2011

We are Forever Alone


Temos tudo, e não temos nada.
Sim, irei voltar a queixar-me do meu sofrimento, mas estou a ser hipócrita porque sou preguiçosa demais para procurar solução para os meus problemas...what the hell, who cares?
Quem se irá preocupar com os problemas que tens? Um psicólogo? Bah, eles até te podem diagnosticar uma doença que nem sequer tens. Mas têm vantagens...
Podes desabafar com um diário, mas tens o mesmo efeito de falares com uma parede. Um diário não irá falar contigo, apenas fará com que tu tenhas um monólogo melancólico.
Um padre. E a fé? Onde anda? (Bela cena, ires ao confessionário ou isso e dizeres "desculpe, não sou cristã, mas não tenho ninguém com quem falar, estou desesperada!" Lindo...)
Basicamente, cada um tem a sua pulga, e ninguém quer arcar com as tuas.
Peço perdão pela minha hipocrisia, porque eu estou práqui no desabafo mas acredito que metade da população mundial (ou mesmo quem segue este blog) não está minimamente preocupado com as minhas merdas...
Mas seria bom termos quem nos ouça e tenha uma santa paciência para nos aturar.
Enfim, nascemos sozinhos, estamos sós, morremos sós (e provavelmente abandonados pelos nossos netos)


P.S: Esqueci-me de incluir a poesia na lista de instrumentos para desabafar. É "lindo" tentarmos escrever o que sentimos em palavras que rimem, tenham uma boa métrica, etc etc etc. Admito, já escrevi poesia; mas tenho tanta vergonha do que escrevi e de como o escrevi, que provavelmente irei atirar aquilo para uma fogueira...ou, quem sabe, para o rio Tejo. Ao menos, quando olho para o Tejo, ele "compreende-me".
(os poemas não têm nexo, está tudo trocado, sem rimas nem métrica, nada a ver com Fernando Pessoa e afins! se algum dia me atrever a postar aqui um dos poemas acredito que toda a gente caia da cadeira de tanto se rir...)

E peço desculpa pelo tempo perdido.

Sem comentários:

Enviar um comentário