Quantos me vêem?

domingo, 6 de novembro de 2011

Onde o Casulo se Abre e os Olhos Não Despertam

Não sei escrever bons textos, portanto não irei com rodeios.

Não me sinto bem.
Não me sinto sequer.
Estou numa espécie de meio-termo...onde não me apercebo de quem sou.
Sim, aposto que é uma daquelas fases estúpidas e anormalmente normais dos adolescentes.
E publicar isto num blog pode ser...digamos, parvo. Ou aborrecido para quem me lê.
Mas não vou apagar este texto.
Comecei esta parvoíce, vou acabá-la.
Continuando.
Como já disse, estou numa fase.
Não sei como a descrever...mas creio que o meu titulo resuma tudo.

Ultimamente não sei quem sou.
Por fora, mudei de visual.
Por dentro, as minhas atitudes não são o que eram, tenho um semblante de morta-viva, perdi alguns gostos que antes me animavam, olho as coisas com certa indiferença...
Olho para o espelho e não me vejo a mim, mas sim outra criatura qualquer.
O que se passa comigo, pergunto eu?

Há uns dias atrás, vinha eu da escola, e estava a chover. Não tinha guarda-chuva. Caminhei até casa, e cheguei encharcada.
Não me importei sequer se ficaria com frio ou constipada (algo impossível porque nunca tive nenhuma), apenas andei até casa como se não estivesse a chover.
Não me importei comigo.
Não quis saber de mim.
E foi aí onde me perguntei se existia em mim alguma auto-estima.


Este texto não está acabado, e duvido que alguma vez o estará.

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